As principais ligas e copas de futebol estão paralisadas ao redor do mundo (pelo menos até o próximo final de semana, quando retornará a Bundesliga), porém, alguns países ainda tem os campeonatos em andamento, ignorando as recomendações de distanciamento social. Um dos torneios que tinham a bola rolando, era a primeira divisão da Nicarágua, que teve o chamado 'Clausura' encerrado no último sábado, 8.
Governado por um ditador, o país da América Central vive situação complicada, onde a crise ocasionada pela pandemia vem sendo completamente ignorada. Oficialmente existem apenas 16 casos confirmados de Coronavírus por lá, com cinco mortes causadas pela doença e sete pacientes recuperados. Entretanto, há diversos indícios que os números estão sendo abafados, como forma de justificar o cenário de pouca preocupação.
Em meio a tudo isso, os gramados do país seguiram recebendo as partidas de futebol, como se nada estivesse acontecendo no mundo. E a reta final do "Nicaraguão" teve uma atenção nunca antes vista, afinal, se tratava de uma das pouquíssimas competições de esporte profissional ainda em andamento.
No último sábado a noite, o estádio Olímpico del IND Managua, localizado na capital do país, foi palco da grande decisão do torneio. O time da casa e dono da melhor campanha da primeira fase, o Manágua FC, recebeu o Real Estelí, que entrou em campo como atual bicampeonato nacional consecutivo, pela segunda partida da final. No jogo de ida, em Estelí, o duelo terminou empatado em 1 a 1, o que deixou tudo em aberto para a volta.
O duelo decisivo teve um primeiro tempo tenso. As equipes foram para o vestiário sem balançar as redes, o que dava o título ao Manágua, devido ao gol marcado fora de casa na primeira partida. Neste cenário, a taça da competição seria erguida por um brasileiro. Pois é! O volante Christiano, que atuou pelos paulistas Marília e São José antes de se mudar para o futebol da Nicarágua, é o capitão da equipe da capital.
Entretanto, logo no começo da etapa final, o Real Estelí mostrou porque venceu os últimos dois torneios do país. A equipe visitante não tomou conhecimento dos donos da casa e marcou três gols, em menos de 30 minutos, praticamente definindo a conquista do tricampeonato. O Manágua até chegou a diminuir o prejuízo, mas já era tarde e o troféu realmente foi conquistado pelo time de Estelí.
A festa no gramado foi intensa (importante ressaltar que ao menos as arquibancadas estavam vazias), incluindo muitos abraços, diga-se de passagem, assim como aconteceu em cada um dos gols marcados no embate. Não teve pandemia que impediu a comemoração da equipe.
Agora o futebol na Nicarágua deve parar até o fim do mês de julho, mas não, ainda não é pela influência da crise do COVID-19, mas sim pelas férias dos atletas, já que a temporada, que é semelhante ao do futebol europeu, chega ao fim. Difícil imaginar que seja qual for a situação esse retorno seja adiado, então para quem se apaixonou pelo futebol nicaraguense, terá longos dois meses de espera.
Governado por um ditador, o país da América Central vive situação complicada, onde a crise ocasionada pela pandemia vem sendo completamente ignorada. Oficialmente existem apenas 16 casos confirmados de Coronavírus por lá, com cinco mortes causadas pela doença e sete pacientes recuperados. Entretanto, há diversos indícios que os números estão sendo abafados, como forma de justificar o cenário de pouca preocupação.
Em meio a tudo isso, os gramados do país seguiram recebendo as partidas de futebol, como se nada estivesse acontecendo no mundo. E a reta final do "Nicaraguão" teve uma atenção nunca antes vista, afinal, se tratava de uma das pouquíssimas competições de esporte profissional ainda em andamento.
No último sábado a noite, o estádio Olímpico del IND Managua, localizado na capital do país, foi palco da grande decisão do torneio. O time da casa e dono da melhor campanha da primeira fase, o Manágua FC, recebeu o Real Estelí, que entrou em campo como atual bicampeonato nacional consecutivo, pela segunda partida da final. No jogo de ida, em Estelí, o duelo terminou empatado em 1 a 1, o que deixou tudo em aberto para a volta.
O duelo decisivo teve um primeiro tempo tenso. As equipes foram para o vestiário sem balançar as redes, o que dava o título ao Manágua, devido ao gol marcado fora de casa na primeira partida. Neste cenário, a taça da competição seria erguida por um brasileiro. Pois é! O volante Christiano, que atuou pelos paulistas Marília e São José antes de se mudar para o futebol da Nicarágua, é o capitão da equipe da capital.
Entretanto, logo no começo da etapa final, o Real Estelí mostrou porque venceu os últimos dois torneios do país. A equipe visitante não tomou conhecimento dos donos da casa e marcou três gols, em menos de 30 minutos, praticamente definindo a conquista do tricampeonato. O Manágua até chegou a diminuir o prejuízo, mas já era tarde e o troféu realmente foi conquistado pelo time de Estelí.
A festa no gramado foi intensa (importante ressaltar que ao menos as arquibancadas estavam vazias), incluindo muitos abraços, diga-se de passagem, assim como aconteceu em cada um dos gols marcados no embate. Não teve pandemia que impediu a comemoração da equipe.
Agora o futebol na Nicarágua deve parar até o fim do mês de julho, mas não, ainda não é pela influência da crise do COVID-19, mas sim pelas férias dos atletas, já que a temporada, que é semelhante ao do futebol europeu, chega ao fim. Difícil imaginar que seja qual for a situação esse retorno seja adiado, então para quem se apaixonou pelo futebol nicaraguense, terá longos dois meses de espera.
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